A Contabilidade em Segundo Plano?
Darf`s, Gps, Grrf, Gefip, Dimob, Dimed, Dacom, Dctf, e tantas outras. Sempre aprendi, e ensinei, que a contabilidade é um sistema de dados organizados para tomada de decisões, conseguindo “espremer” as informações mais úteis e relevantes para que as empresas possam atingir seus objetivos. Mas acho que ouve uma inversão de valores, pois hoje todas essas preciosas informações estão sendo usadas para revelar dados aos órgãos de direito. Mas e a contabilidade, na pratica, pura e eficiente, onde fica? O contabilizar, fechar o balanço, Debitar e Creditar... Não ligo de elaborar guias, preencher declarações (que são muitas e extensas), nem quero ser saudosista quanto a contabilidade, mas me deixa indignado de as “tais guias” terem um significado maior que a Contabilidade perante a sociedade.
A Depreciação, o PDD, a Perda, os descontos, a analise do gasto para saber se é um custo – investimento – despesa, isso é a contabilidade na sua essência. Fechar um balanço, Estruturar uma DRE, analisar seus índices, montar um Planejamento Tributário para que a empresa possa sair da subsistência para a “Super - existência” (me perdoe o trocadilho), Isso cheira a Contabilidade em sua forma mais pura.
As guias, a tributação como um todo, é uma conseqüência de um sistema contábil, muito importante, mas não o único. Ë de relevância saber que a uma Empresa (Pequeno/Médio, Médio e Grande Porte), que não implementa em seu Sistema Organizacional a Contabilidade Gerencial, estará fadada a escassez de informações para tomada de decisões futuras. E o planejamento?
Uma Indústria que não mantém uma Contabilidade de Custeio não sabe qual é o custo exato de cada produto produzido. E as vendas? Serão um valor imaginário? Sem saber o custo de produção o valor da venda é o de mercado, certo? Mas e se o valor de mercado for menor que o meu custo de produção?
Foi uma luta para sair do estigma de “Guarda Livros” para entra na era do “Bate Guia”?....
Entre Guias e Livros, prefiro CONTABILIZAR.
Grande Hipocrisia.
Esses dias na USP em São Paulo foi realizado uma exposição de pessoas que foram mortos pela ditadura...
Na época do auge da ditadura (AI5) muitos estudantes foram "calados" por um sistema autoritário. Mas não desistiram. Muitas vidas se foram para poder deixar como herança o senso de liberdade.
Pergunto hoje: Pra quê? Nossa geração é uma geração perdida. Geração de "Revoltados do Facebook". Hoje graças ao idealismo pátrio de jovens daquela época, que lutavam verdadeiramente pela liberdade, poderíamos mudar...Mas não, todos sentam em cima dos próprios pecados (não só pecado teológico), e esperam acontecer... Idealismo de merda. Dá vergonha. A verdade é que nada valeu. Se conquistou a liberdade, para vende-la por um preço maior. E para fechar com chave de ouro o Estado (como um todo) aproveita a exposição e reconhece a morte de estudantes da UNE por este sistema. Como se o Estado não fizesse parte do sistema. Bando de Filhos da Puta. E ainda tem gente que bate palma.
Uma vez o Jornalista Juca Kifuri disse que entre fazer parte da seleção de 94 e ser campeão mundial ou fazer parte da seleção de 82 e encantar o mundo, ele preferia estar junto com a de 82 e não ter ganho nenhuma copa. Por fim ele tinha razão...as vezes se ganha perdendo...
É de causar indignação e nojo.
E por fim, como diria Renato russo: "Já que também podemos celebrar A estupidez de quem cantou Essa canção..."
"Não há Governo nem governantes a um sistema que é sustentado por si só e ninguém faz nada..."
Acontece exatamente isso naquele filme/desenho do Wall-E, naquela parte da nave espacial... somos os seus habitantes e que faz a gestão é o sistema capitalista dos senhores feudais contemporâneos.
Luciano Matias Diniz - Contador
História e perfil do contabilista
Em 1492, no mesmo ano
Nos últimos quinhentos anos a contabilidade tem sido o grande instrumento de gestão empresarial em geral e de gestão financeira
Isto faz com que o administrador busque novos instrumentos que o auxiliem a interpretar a realidade de seu negócio. E é aí que entra o fluxo de caixa. No entanto o fluxo de caixa tem sido usado, quase que exclusivamente, como instrumento de avaliação de investimentos. Muito pouco tem sido escrito acerca o fluxo de caixa como o poderosíssimo instrumento de gestão financeira que ele é. Daí as empresas, de um modo geral, fazerem um uso tão limitado de suas possibilidades.
E, no entanto, o fluxo de caixa pode ser usado para obter informações tais como: Qual a capacidade de a empresa de gerar recursos para financiar suas operações?; Se a empresa é geradora de caixa, porque o dinheiro não aparece? Se a empresa não é geradora de caixa, o que é que tem viabilizado suas operações?; Quais as necessidades de capital de giro da empresa?; Qual a relação ótima entre o capital de giro próprio e o de terceiros na empresa? Qual o saldo de caixa mínimo que a empresa deve manter para fazer face a suas obrigações financeiras?; Qual a capacidade de a empresa imobilizar ou distribuir dividendos sem fragilizar a estrutura de capital de giro?; A capacidade de geração de caixa da empresa é compatível com suas políticas de reposição de estoques e de financiamento de seus clientes?
A profissão
Atualmente a nossa profissão enfrenta grandes desafios, mesmo em países desenvolvidos, para que ela sobreviva. Vencidos esses desafios, a profissão terá papel de grande projeção, nacional e internacionalmente. Temos que estar alertas, pois os desafios a serem vencidos nos países em desenvolvimento são imensamente maiores. Os problemas enfrentados pelos países desenvolvidos são menores e muitas vezes decorrentes do próprio prestígio da profissão. Os contadores são permanentemente cobrados pelos usuários de seus serviços, os quais exigem cada vez melhor qualidade e eficiência, não se conformado meramente com dados passados, mas demandando orientação e previsões para o futuro.
Nos países em desenvolvimento, os problemas são mais graves e não decorrentes de excesso de prestígio, mas principalmente de falta de credibilidade da profissão, por insuficiente formação cultural e falta de treinamento adequado. Esses problemas representam, naturalmente, grandes desafios, mas são superáveis. Como nosso país encontra-se em estágio econômico inferior ao de países plenamente desenvolvidos, o espaço a ser conquistado pelo profissional contábil brasileiro é muito mais amplo do que em outros países, onde esses espaços já estão ocupados, sendo necessário apenas que a profissão corrija o enfoque de seus serviços.
>> A profissão deverá estar voltada mais para as decisões e as previsões futuras, do que para a história do passado.
>> A nossa profissão é extraordinariamente importante e será mais ainda, pois a Globalização exigirá que a Contabilidade seja reconhecida como a linguagem universal dos negócios, porque sem essa harmonização não poderá a Globalização ter o êxito esperado.